ZINCO E MAGNÉSIO NO COMBATE AO DIABETES

ZINCO
Entretanto, não é só no equilíbrio das vitaminas que pessoas com diabetes precisam ficar de olho. O zinco, por exemplo, desempenha um papel essencial no funcionamento das células beta, que sintetizam e excretam a insulina no pâncreas. Por isso, o mineral é eficaz na melhora da sensibilidade à substância.
Em 27 de abril de 2015, a revista Diabetes & Metabolism relatou uma experiência de homens e mulheres com níveis baixos de magnésio e pré-diabetes que resultou numa melhora no estado glicêmico entre aqueles que receberam magnésio.
O estudo incluiu 116 participantes com idades entre 30 e 65 anos, com pré-diabetes recém-diagnosticado e níveis séricos de até 1,8 miligramas por decilitro (mg/dL) de magnésio. Os indivíduos foram aconselhados a seguir as orientações alimentares e de atividade física ao longo do estudo e foram randomizados para grupos que receberam uma solução de cloreto de magnésio (382mg de magnésio) ou uma solução de controle, diariamente durante quatro meses. A glicemia de jejum e 2 horas pós-carga, magnésio sérico outros fatores foram avaliados no início e no final do período de tratamento.
Na conclusão do estudo, os níveis de glicose, em jejum e pós-carga, resistência à insulina e triglicerídeos diminuíram significativamente entre os que receberam magnésio, e um aumento foi observado nos níveis de magnésio e da lipoproteína de alta densidade (colesterol HDL).
“A percentagem de indivíduos que melhorou seu estado pré-diabético foi significativamente maior entre aqueles que tomaram cloreto de magnésio em comparação com os do grupo controle, ao passo que mudanças desfavoráveis no estado pré-diabético foram significativamente maiores nos controles do que nos que receberam o magnésio”, relataram os autores Martha Rodriguez-Morán e colegas. “Nossos resultados apoiam a hipótese de que, como um complemento para programas de intervenção no estilo de vida, as pessoas com pré-diabetes e hipomagnesemia também deveriam tomar suplementos de magnésio para diminuir os níveis de glicose no plasma e, potencialmente, reduzir a taxa de transição do pré-diabetes para diabetes. A este respeito, dado que a medição de magnésio sérico é fácil e acessível, os potenciais benefícios da suplementação de magnésio podem ser facilmente alcançados em ambientes clínicos.”
MAGNÉSIO
O magnésio, por outro lado, atua na melhora da sensibilidade à insulina, e sua suplementação reduz os níveis de glicose sanguínea. Além disso, ele:
Auxilia no sono;
Alivia os sintomas da TPM;
Combate a sensação de fadiga;
Fortalece os ossos e os músculos;
Além disso, protege a saúde do sistema nervoso.Um estudo publicado em 15 de outubro de 2014 no Journal of Human Nutrition & Food Science estabelece uma associação entre a maior ingestão de magnésio e melhores resultados de diabetes e síndrome metabólica.
Yanni Papanikolaou e colegas analisaram dados de 14.338 homens e mulheres com idade a partir de 20 anos que participaram da pesquisa National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), de 2001 a 2010. Os valores da necessidade média estimada (EAR) foram utilizados para categorizar a ingestão de magnésio dos indivíduos como adequada ou inadequada. Os participantes foram avaliados para a presença de diabetes ou outros fatores associados, incluindo diagnóstico de diabetes ou se medicamentos foram prescritos para tal condição, glicose elevada, níveis de glicohemoglobina ou insulina, resistência à insulina, síndrome metabólica, obesidade, excesso de peso, aumento da circunferência abdominal, hipertensão, níveis anormais de lipídios, triglicerídeos elevados, ou altos níveis de proteína C-reativa, um marcador de inflamação.
Com uma maior ingestão de magnésio, a insulina, o índice de massa corporal, circunferência da cintura e pressão arterial sistólica baixaram. Entre os que possuíam uma ingestão adequada de alimentos combinados com suplementos de magnésio, o risco de hemoglobina glicada elevada, síndrome metabólica, sobrepeso ou obesidade, aumento da circunferência abdominal, pressão arterial sistólica elevada, redução da lipoproteína de alta densidade (HDL) e elevada proteína C-reativa foram inferiores em comparação com o grupo cuja ingestão era inadequada.
“Nossos resultados observacionais atuais demonstram várias relações benéficas entre a ingestão de magnésio e resultados relacionados ao diabetes em adultos norte-americanos de 20 anos de idade ou mais”, concluem os autores. “É importante ressaltar que a ingestão de magnésio a partir de alimentos ou de alimentos juntamente com suplementos foi associada com uma diminuição do risco de síndrome metabólica, obesidade ou sobrepeso, pressão arterial elevada, e redução do colesterol HDL, com menores medidas identificadas com a ingestão de magnésio a partir de alimentos e suplementos dietéticos para a glicohemoglobina elevada, circunferência da cintura elevada e proteína C-reativa elevada. Como o magnésio tem sido identificado como um nutriente deficiente pelo relatório DGAC de 2010, e com a dificuldade dos americanos para cumprir as recomendações de grupos alimentares e nutrientes, a suplementação dietética de magnésio juntamente com escolhas alimentares adequadas oferecem uma opção baseada em evidências para atender às recomendações oficiais e, potencialmente, reduzir o risco de diabetes e seus resultados relacionados.”
Obs:Você pode ler aqui sobre os papéis dos minerais... nas informações gerais sob o título “Notícias”.
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